O mundo celebra hoje um dos maiores nomes da literatura mundial e, em simultâneo, o Dia da Língua Inglesa, celebrado pelas Nações Unidas. Na realidade, é quase impossível destrinçar a língua inglesa daquele que é, certamente, o seu mais destacado falante: William Shakespeare. Aliás, a data escolhida pela ONU para celebrar este dia internacional da anglofonia não é propriamente inocente, uma vez que se trata da data de nascimento e de falecimento do poeta, dramaturgo e, até, ator inglês, nascido em Stratford-upon-Avon em 1564.
Quem não leu (ou, pelo menos, viu adaptações cinematográficas) de Shakespeare, tais como “Romeu e Julieta”, “Hamlet”, “Otelo”, “Macbeth”, “Mercador de Veneza” ou “Sonho de uma noite de Verão”? No total, são atribuídas ao (alegado) maior dramaturgo da História e designado “Poeta Nacional de Inglaterra” 39 peças, 154 sonetos, dois poemas narrativos e mais umas quantas outras obras.
Mas hoje, embora seja inegável a ligação a William Shakespeare, o maior destaque vai para o Inglês, que é a língua mais falada a nível mundial e considerada unanimemente a “ferramenta linguística” mais importante. Na realidade, a língua inglesa é apenas a terceira língua no que diz respeito a falantes nativos (340 milhões de pessoas), superada pelo Mandarim (com mais de 1300 milhões de falantes) e pelo Espanhol (mais de 400 milhões), e seguida de perto pelo Português (com perto de 300 milhões). Mas ao todo são mais de 1500 milhões de pessoas as que usam o Inglês nas suas comunicações quotidianas.
Quer queiramos, quer não, o Inglês afeta as nossas vidas, mesmo que não o faça a nível profissional, mas ninguém consegue escapar ao seu impacto, quer seja na literatura, na música, na televisão e cinema ou nas redes sociais. Aliás, faz todo o sentido apropriarmo-nos aqui daquela que será quase certamente a frase mais famosa escrita por William Shakespeare e declamada por Hamlet na peça homónima do dramaturgo inglês: Ser ou não ser, eis a questão. Que é como quem diz: falar ou não falar inglês pode ser determinante.