O texto que vos trazemos hoje é sobre alguém que é amante de música e não consegue passar um dia sem ouvir rádio, gosta de cozinhar e da experiência sensorial associada à gastronomia, adora conduzir e, por isso, adora carros e vibra com a sensação de andar de mota.
As línguas surgiram na sua vida bastante cedo e de forma sucessiva. Primeiro, o espanhol, depois o francês e, em terceiro lugar, o inglês, que começou a aprender com o pai: “com a ajuda de um curso da BBC em fascículos que fazia as minhas delícias”. Por último, veio o Alemão.
Ficha técnica:
Nome completo: Isabel Sofia Tomaz da Costa Reis
Idade: 47
Local de nascimento: Lisboa
Formação académica: Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas – Variante de Estudos Ingleses e Alemães, e Pós-graduação em Tradução, ambas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE, Nível Superior)
Nasceu em Lisboa, passou uns anos em Ponta Delgada, e viveu a sua adolescência em Castelo Branco. Na altura, as limitações da televisão portuguesa empurraram-na para as ofertas bem mais atraentes da vizinha Espanha: “Séries infantis que marcaram os anos 80, como Os Estrunfes, o Dartacão e Os Flintstones, vi-as todas em espanhol”. Estas limitações acabaram por se tornar também num passaporte para o mundo das línguas, pelo qual começou a desenvolver interesse e a apaixonar-se arrebatadoramente desde cedo.
Considera que teve uma infância cheia, repleta de momentos valiosos, vivências enriquecedoras e evolução. “Felizmente, tive a sorte de os meus pais me poderem proporcionar muitas atividades fora da escola, viagens, cultura geral, o que contribuiu para que adquirisse interesses muito definidos”.
Interesses vincados e muito variados marcam a sua personalidade. A Isabel, para além de jeito, tem gosto por trabalhos manuais, nomeadamente decoração de bolos. Caracteriza-a a valiosa arte de criar, para além de que, ao criar, pode colocar um pouco de si em cada pormenor. É apaixonada por livros infantis e pela viagem que eles proporcionam: “Era capaz de passar um dia inteiro numa livraria a ler livros infantis com ilustrações maravilhosas”. Dado o ecletismo, a atenção ao detalhe, a delicadeza e a determinação que a distinguem, poder-se-ia dizer que é uma alma antiga num corpo jovem.
Aquela triste e leda madrugada,
Cheia toda de mágoa e de piedade,
Enquanto houver no mundo saudade
Quero que seja sempre celebrada.
In Aquela triste e leda madrugada, Luís Vaz de Camões
Amante da obra de Camões e com especial carinho pela palavra “saudade”, gosta de contar histórias em verso. Esta sua paixão e a facilidade em lidar com a palavra, quer escrita quer oral, condizem com os cargos que desempenha na empresa. Para além de tradutora e revisora, é Administrative Director, sendo responsável pelo contacto direto com os clientes. O gosto e a capacidade que tem de comunicar são a razão pela qual a palavra “interatividade” nos representa tão bem. Todas as funções lhe assentam que nem uma luva: as duas primeiras são a sua vocação, a segunda, uma competência que foi aproveitada para o sucesso da empresa.
TETRAEPIK: O que pensas acerca do percurso da TETRAEPIK?
Isabel: Vinte e dois anos é mesmo muito tempo… É um casamento prestes a celebrar as bodas de prata! É ter a sensação de que a TETRAEPIK existe desde sempre. Tivemos altos e baixos, crescemos, encolhemos, ao ponto de quase desaparecer, superámos crises e voltámos a crescer.
Segundo a Isabel, a TETRAEPIK significa, entre muitas outras coisas, “trabalho de equipa e de uma enorme complementaridade”. Atualmente, o seu único hobby, que herdou da mãe e da avó materna, é a jardinagem. À semelhança de um jardim, em que cada planta contribui de forma especial para o equilíbrio e o bem-estar de todas as espécies, a empresa ganha força porque cada um dos seus elementos desempenha todos os dias o seu papel como ninguém.
Qual Ricardo Reis, à Isabel move-a “o desejo de viver o presente sem fazer grandes planos para o futuro, de viver cada dia da melhor maneira, para que cada dia conte”. É essencial dar a importância devida a cada evento, para que não nos foquemos demasiado nos acontecimentos que doem e não deixemos voar despercebidamente aqueles que nos trazem, em pequenas doses, felicidade. Para a Isabel, estes são, sempre, o “antídoto” de que precisamos.